terça-feira, 7 de abril de 2009

DIA DO JORNALISTA





Dia do jornalista

A profissão de jornalista é muito desgastante e de muita responsabilidade. Uma palavra que é sinônima desta profissão é a ética, o jornalista deve abraçá-la de vez, já nos bancos da instituição acadêmica. Jornalismo se faz por amor e com responsabilidade. Jornalista deve ser eclético, visto que a profissão exige isso do profissional. Ele tem que ser clinico geral ou generalista, já que a área do jornalismo é vasta. O dia do jornalista já foi comemorado em várias datas. No dia 24 de janeiro por ocasião da data do padroeiro da profissão, São Francisco de Sales (bispo e doutor da Igreja Católica) para homenagear os profissionais do jornalismo. O dia 29 de janeiro tem a particularidade e faz parte da história do Brasil, a data, de longe, mais citada nos calendários comemorativos brasileiros, mas ao mesmo tempo, a que menos tem referências a sua criação.

O dia do jornalista é comemorado no Brasil no dia 7 de abril, em homenagem a João Batista Líbero Badaró, medico e jornalista, brasileiro de origem italiana, que morreu assassinado por inimigos políticos, em São Paulo, no dia 7 de abril de 1830, durante uma passeata de estudantes em comemoração aos ideiais libertários de Revolução Francesa. E neste dia em que se comemora a nossa profissão a convite da Rádio Santana FM, a jornalista Janine Duarte Lorenzo nos fala da sua trajetória profissional, a comunicadora que iniciou sua carreira meteórica em nossa emissora hoje é repórter do Jornal S´Passo, e faz uma avaliação dos trabalhos desenvolvidos em nossa imprensa e sobre a realidade do setor.

Essa data é muito importante, pois valoriza o profissional que apesar de toda ás dificuldades tem muito que comemorar. O jornalismo mundial deu um salto muito grande, nunca houve tanta fonte de informação como a Internet e a tv a cabo, nunca se deu tanta noticia sobre violência, corrupção, atividades criminosas e pedofilia.

“Isso mostra a vontade do cidadão de querer se informar, e a vontade do jornalista de correr em busca da noticia, o jornalista é muito mais que um contador de histórias, muitas vezes por meio de uma matéria de denuncia, ele muda a realidade de uma pessoa de uma comunidade, ele carrega o papel de intermediador entre a população e ás autoridades”, afirma Janine Lorenzo.

O que faz um bom jornalista ser completo em sua função são ás características como o dinamismo, individuo bem informado e atento sempre correndo atrás da noticia se comprometendo em passar ás informações de forma neutra e ser um profissional ético e tentar melhor a realidade a sua volta. Quando se fala em talento ou repensa financeira no jornalismo na opinião da Janine Lorenzo é para quem gosta e nasceu pra isso, é uma profissão estressante e são poucas ás pessoas que conseguem alcançar a realização financeira, no entanto a pessoa sendo boa no que faz ela cresce em qualquer modalidade do jornalismo.

“O dia-a-dia de um jornalista é muito corrido, ele é dependente de informações realização de sua reportagem. Absolvemos muitos assuntos e isso torna a profissão muito stressante, ás vezes temos que definir muitas coisas ao mesmo tempo, pelo menos é desta forma na imprensa do interior,” ressalta Janine Lorenzo.

A jornalista Janine Lorenzo disse para a reportagem sobre o pré - requisito do diploma de jornalista que tem sido um assunto de destaque nos últimos dias, até que ponto na carreira de um jornalista a faculdade é importante.

“Muitas pessoas que trabalham no nosso meio sem diploma, arranham o papel verdadeiro do jornalista. Mas existem dois pesos e duas medidas, aquelas pessoas que trabalham na área há muitos anos e se saem até melhor que jornalistas formados. No entando essas pessoas deveriam procurar o diploma, pois valoriza nossa profissão. E a prática do jornalismo requer muitas técnicas e teorias éticas que somente se aprende com a formação intelectual na faculdade. Portanto tem que haver o diploma de jornalismo” considera Janine Lorenzo.

A jornalista Janine Lorenzo deu dicas pra quem quer se especializar em área especificas do jornalismo como televisão, jornal imprenso ou rádio ás alternativas são muitas, ás pessoas tem que fazer metas e ser persistentes, pois ás possibilidades de mercados é muito.

“Eu fiz seis período da minha faculdade de jornalismo na Fumec em Belo Horizonte, conclui o curso na Faculdade Pitágoras em Divinópolis, foi privilégio conseguir duas visões da profissão por meio de duas faculdades distintas, mas cada uma me muniu de questões novas sobre o jornalismo” conta Janine.

A profissão de repórter tem se tornado cada vez mais perigosa inclusive nos grandes centros, o tema deveria ter uma abordagem maior nas faculdades, pois o acadêmico em jornalismo ao formar se ingressa ao mercado de trabalho sem a menor noção da realidade da profissão e os riscos da mesma.

“Ás faculdade não preparam os alunos para o mercado de trabalho, ás instituições estão mais preocupadas em teorias e valores éticos, que não deixa de ser importante, no entanto o que vai pesar é se a pessoa vai conseguir vaga no mercado de trabalho estando preparada. Todavia o que vemos é o contrário, turmas e mais turmas com 80% de alunos que não conseguem ingressar no mercado de trabalho e procuram outros cursos. Acho que ás faculdades deveria fazer um programa especial para conceituar a pessoa da realidade que é o jornalismo”, relata Janine Lorenzo.

Ás pessoas que entram numa faculdade de jornalismo entram com muitos ideais corrompidos, jornalismo não é fama e nem estrelimos, não é aquilo que a gente acha que vê na tv, o verdadeiro jornalismo é muito trabalho e muito stressante, a pessoa tem de estar envolvida e comprometida, pois é uma profissão fascinante e que me fez apaixonar, eu não sabia que eu iria me envolver tanto com essa profissão, eu pensava em fazer até outro curso, no entando uma vez que eu entrei e comecei a trabalhar, vejo hoje que é um mundo de possibilidades, muitas coisas para apreender e muitas coisas eu apreendi, finaliza Janine Lorenzo.

E esta é a homenagem da Rádio Santana FM, a todos os profissionais do jornalismo de nossa imprensa, os jornalistas brasileiros vêm lutando pelo direito a uma regulamentação que garanta o mínimo de qualificação profissional aqueles que pretendem trabalhar como jornalistas. A batalha é ferrenha e antiga pelos ideais do jornalismo ser exercido por profissionais possuidores de curso superior, ou mesmo aqueles que tiveram direito adquirido pela vasta colaboração que deram á imprensa de ontem e de hoje no Brasil. Aproveitamos o dia de hoje para desejar sucesso a todos os jornalistas de Itaúna e do Brasil e que a luta em prol dos direitos de nós jornalistas continue, apesar de diversas atribuições destinadas a profissionais do jornalismo tenham sido tolhidas. E que ás empresas jornalísticas possa dar aquilo que é mais do que sagrado, a assinatura da carteira profissional como jornalista. Mateus Reis

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